sexta-feira, 5 de outubro de 2012

 
A NOSSA HORA É AGORA!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

É domingo! A Carreata!!! 

O candidato a vereador Juninho da Posse 54331 convida os amigos Iguaçuanos para se fazerem presente em sua CARREATA que será realizada dia 30.09 (domingo) a partir das 09:30 com concentração na Rua Cruz e Souza - Enfrente ao Colégio Estadual Alfredo Neves próximo a Praça São Jorge.
Vamos de cara pintada contra corrupção em Nova Iguaçu!


70% dos Candidatos a Vereadores de Nova Iguaçu ainda aguardam a autorização para disputa de 2012

Passado o período de solicitação de registros de candidatura a Cidade de Nova Iguaçu teve 885 candidatos inscritos, distribuídos em 29 partidos.
Porém mais da metade ainda não obteve o deferimento e a garantia da disputa do voto. Dos 885 inscritos, 2 renunciaram, 267 já obtiveram o deferimento de sua candidatura, 147 foram indeferidos, e 471, ou seja, 53% aguardam julgamento do seu pedido para concorrem ao pleito de 2012.
Como ainda tem prazo, os candidatos se apressam para apresentarem o recurso e assim estarem aptos a disputar uma das 29 cadeiras da Câmara Municipal.
Abaixo quadro ilustrativo.

CONTAGEM REGRESSIVA PARA AS ELEIÇÕES 2012





ENTENDA COMO ELEGER UM VEREADOR 

QUOCIENTE ELEITORAL


No pleito eleitoral deste ano, os eleitores dos 5.561 municípios brasileiros elegerão seus prefeitos e vereadores. Mas a vitória na disputa pelos cargos é definida de maneiras diferentes para o poder executivo e para o legislativo. Enquanto no executivo (presidência, governos estaduais, distritais e municipais) vence o candidato com o maior número de votos, no legislativo, à excessão dos senadores, o sistema de eleição é proporcional.
Apesar de pouco conhecido e parecer complicado, o sistema proporcional não é nenhum bicho de sete cabeças. Baseado em cálculos matemáticos, o sistema elege representantes por proporção de votos do partido ou da coligação. Ou seja, ao votar em um candidato a vereador, você contabiliza um voto para a legenda que ele representa, para que seja definida a quantidade de vagas a que o partido ou coligação tem direito. Assim, quanto mais votada a legenda, a mais vagas nas câmaras municipais ela tem direito, sendo preenchidas essas vagas pelos cadidados mais votados da representação.
A definição das proporções é delimitada por “quocientes” matemáticos básicos, descritos na Lei Nº 9.504/97. Há dois deles: o quociente eleitoral, que define que partidos e coligações terão direito a vagas na câmara a partir da fixação de um número mínimo de votos; e o quociente partidário, que define o número de assentos de cada sigla no legislativo.
O Quociente Eleitoral (QE) é definido pelo número de votos válidos, que equivale ao número total de votos menos os brancos e nulos, dividido pelo número de vagas na câmara, desprezando os números à direita da vírgula. Assim, se tomarmos como exemplo uma cidade com 9 vagas para vereador, onde haja 6.050 votos válidos, o quociente eleitoral será igual a 672. Portanto, para concorrer a uma vaga o partido deve ter mais votos que o número do quociente eleitoral.

QUOCIENTE ELEITORAL (QE)    
Partido/coligaçãoVotos nominais + votos de legenda
Partido A 1.900
Partido B 1.350
Partido C 550
Coligação D 2.250
Votos em branco 300
Votos nulos 250
Vagas a preencher 9
Total de votos válidos
(conforme a Lei n. 9.504/97)
6.050

Já o Quociente Partidário (QP) é definido pela quantidade de votos válidos do partido ou coligação dividida pelo quociente eleitoral. Assim, seguindo o exemplo acima, apenas os partidos A e B e a coligação D têm direito a assentos no legislativo, divididos segundo a proporção de votos. Agora, segundo a tabela abaixo, os partidos A e B elegerão os seus dois cadidatos mais votados e a coligação D seus três representantes com maior número de votos.

QUOCIENTE PARTIDÁRIO (QP)    
Partido/coligação Cálculo Candidatos
Partido A QPA = 1.900 / 672 = 2,8273809 2
Partido B QPB = 1.350 / 672 = 2,0089285 2
Coligação D QPD = 2.250 / 672 = 3,3482142                3
Total de vagas preenchidas por quociente partidário (QP)                             7

Nesse cálculo, contudo, duas vagas ficam como sobra eleitoral. Para preenchimento dessa sobra, outro cálculo é aplicado. É necessário dividir o número de votos do partido ou coligação pelo quociente partidário mais um (1), e a representação com a maior média leva a primeira vaga.

SOBRA ELEITORAL (MÉDIA)
Partido/coligação Cálculo Resultado
Partido A Média = 1.900 / (2+1) = 633,33 633,33
Partido B Média = 1.350 / (2+1) = 450 450
Coligação D Média = 2.250 / (3+1) = 562,5                     562,5
Preenche a primeira sobra Partido A

Dessa maneira, a primeira vaga da sobra eleitoral é preenchida pelo candidato A. Para a segunda vaga, é somado o número de vagas preenchidas com a sobra ao quociente partidário da sigla (QP + Número de vagas preenchidas na Sobra Eleitoral + 1). Esse cálculo do número de votos divido pela adição de um (1) e do número de vagas preenchidas ao quociente partidário é repetido até o preenchimento de todas as vagas.

SOBRA ELEITORAL (MÉDIA)
Partido/coligação Cálculo Resultado
Partido A Média = 1.900 / (2+1+1) = 475 475
Partido B Média = 1.350 / (2+0+1) = 450 450
Coligação D Média = 2.250 / (3+0+1) = 562,5                562,5
Preenche a segunda sobra Coligação D

Nesse exemplo, a segunda vaga fica com a Coligação D, que a destina ao candidato com mais votos seguinte (o mais votado depois dos três eleitos pelo quociente partidário).

terça-feira, 25 de setembro de 2012

                Debate dos candidatos a Prefeitura de Nova Iguaçu 



Com a mediação do editor-executivo do jornal Extra, Marlon Brum, foi realizado o primeiro e único até agora debate eleitoral entre os candidatos a Prefeito de Nova Iguaçu, estando presente os seguintes candidatos: Emílio Araújo (PSOL), Nelson Bornier (PMDB), Renato Gomes (PSTU), Rogério Lisboa (DEM), Sheila Gama (PDT), e Walney Rocha (PTB).

O primeiro tema foi EDUCAÇÃO.

Na ordem do Sorteio começou com a Prefeita Sheila Gama, quando assumi o governo em março de 2010, começamos a construir e reformar escolas. A escola Marinete, a escola França Carvalho, a escola Leonel de Moura Brizola. É uma escola de referência para o nosso município. Já reformamos 25 escolas. Para se ter uma boa educação, de horário integral, temos que ter escolas limpas, bonitas e com boa merenda. Encontramos a merenda composta por 34 itens, hoje tem 82 itens, incluindo peixe, carne e legumes. Nunca tivemos uma alimentação tão completa quanto agora para o bom aprendizado. As crianças receberam pela primeira vez uniforme de frio. Nunca pensaram que criança sente frio - afirmou ela.

Já o deputado federal Walney Rocha prometeu ampliar a quantidade de refeições oferecida na merenda escolar:
- Os alunos terão quatro refeições na escola no meu governo. Precisamos ampliar a quantidade de creches. O município precisa tomar conta disso também. Criaremos o programa Tratando o Mestre com Carinho, para que ele tenha acesso a cursos de aperfeiçoamento, para trabalhar com os jovens do nosso município. Aos jovens que não têm acesso ao ensino no nosso município, eu digo que no meu governo a prefeitura vai dar bolsas de estudo para que todos possam estudar.

O deputado federal Nelson Bornier falou em aumentar a rede de ensino municipal:

- A gente pretende procurar novos locais para adicionarmos novas escolas nesse município. Temos 1.100 alunos a menos do que tínhamos quando fui prefeito. Temos que acoplar o estudo infantil. Tínhamos 61 creches no meu governo, sendo 48 conveniadas. Vamos fazer com que as novas crianças possam utilizar esses convênios tão importantes. Temos, lógico, que valorizar o profissional. Temos que ter esse trabalho em cima dos professores.

Para o ex-deputado Rogério Lisboa, a meta será implantar o sistema de ensino em tempo integral em toda a rede.

- Falar em tempo integral, que é a nossa meta central como proposta de governo, temos que falar em reforma das escolas. Produzir equipamentos necessários para termos o tempo integral. O investimento no profissional de educação é fundamental. As creches são uma deficiência em toda a cidade. Temos uma tarefa ainda, antes disso, que é preparar o município para isso. Temos uma meta e vamos tentar alcançá-la 100%. Além disso, temos que pensar na capacitação de jovens e adultos para o mercado de trabalho - afirmou.


TEMA SAÚDE

A saúde pública foi o segundo tema sobre o qual os candidatos à Prefeitura de Nova Iguaçu expuseram suas propostas. Sheila Gama reclamou da municipalização do Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse, que pertencia ao governo federal.

- O Hospital da Posse foi equivocadamente municipalizado. Custa muito ao município manter aquele hospital, que é regional. Não atende só à Baixada, mas também às cidades limítrofes. Não podemos fechar o hospital. Com toda a deficiência, ele está acolhenco com humanização a todos. Já reformamos dois postos de saúde. Encontramos a cidade destruída - afirmou a prefeita.

Ex-secretário municipal de Saúde, Walney Rocha prometeu criar uma clínica para dependentes químicos:

- Não acredito em programas mágicos na saúde. Vamos criar uma clínica para dependentes químicos, com o objetivo de colocá-lo de novo na sociedade. Vamos tratá-lo como ser humano e não jogado pelos cantos, como está hoje.


Prefeito da cidade de 1997 a 2002, quando renunciou para se candidatar a deputado federal, Nelson Bornier afirmou que o problema é de administração:

- Saúde não tem milagre. É gestão. Naquele momento, tínhamos convênios com laboratórios e clínicas. As clínicas de família fazem parte do meu programa. Vou fazer o Hospital da Posse funcionar. Quem vai tocá-lo sou eu, que entendo de gestão. Vou lá ver como as pessoas estão sendo atendidas.


Rogério Lisboa afirmou que, se eleito, dividirá a cidade em dez regiões administrativas de saúde.

- Vou dividir a cidade em 10 áreas autônomas. Cada uma com 80 mil vidas. Vamos fazer um investimento maciço no posto básico de saúde. Precisamos ter uma ambulância em cada região. Se não temos no quilômetro 32, até ela sair do Centro e chegar lá, o paciente já morreu. Temos um problema de exame. Hoje, um hemograma demora meses. A saúde na cidade hoje é um caos. Temos que ter gestão - afirmou.


TEMA TRANSPORTE PÚBLICO

Os candidatos a prefeito de Nova Iguaçu acabaram de tratar do que pretendem fazer na área de transportes públicos. A tônica nos discursos foi a da redução tarifária. Sheila Gama defendeu seu projeto ferroviário urbano, o aeromóvel, e a criação de um bilhete único, tal como já existe no Rio e em Niterói:

- Temos ônibus escolar pela primeira vez. São 17 ônibus. Isso é respeito às mães. Não adianta VLT, que vai pegar mais uma pista da cidade. Precisamos do aeromóvel, o trem sobre trilhos, um anel que vai ter no Centro, com uma linha até Cabuçu e outra até Santa Rita. Nova Iguaçu vai colocar seu aeroporto para funcionar. Vai chegar ao primeiro mundo. Vamos colocar bilhete único também.

Walney Rocha, por sua vez, quer construir viadutos e baixar o preço da passagem de ônibus.

- Precisamos criar novos viadutos. A passagem também vai cair para R$ 1, como fez Angra. Isso é possível, com transparência - disse ele.
Já Renato Gomes quer criar uma empresa municipal de transportes:
- Temos que ter uma empresa de transportes do município. Aí, será possível colocar a passagem a R$ 1. Vamos colocar os cobradores de volta.

Nelson Bornier foi outro que defendeu a redução tarifária:

- Depois que eu saí da prefeitura, mudaram essa modalidade de aumento da tarifa. Vamos reduzir o preço da passagem. Mas cada candidato tem que conhecer o orçamento da prefeitura. Será que os candidatos já sabem que a prefeita já mandou a proposta para a Câmara? Tem que ver isso. Dizer que vai a R$ 1 ou vai dar de graça é fácil, mas tem que ver isso. Não pode fazer esse tipo de proposta, que não é verdade. Com certeza, vai ter redução da tarifa.

Rogério Lisboa também falou em baixar os preços das passagens, mas também quer fiscalizar as empresas de ônibus.

- Tem que colocar fiscalização na rua e cobrar do empresário de ônibus. Tem que resolver os gargalos do trânsito, como o viaduto do 13 e o viaduto da Posse, que precisa ser terminado. Com relação à passagem de ônibus, é preciso fazer uma avaliação e, em determinadas linhas, a passagem tem que cair - disse.


TEMA: SEGURANÇA PÚBLICA

Sobre a segurança pública em Nova Iguaçu, os candidatos a prefeito apresentaram propostas diversas. A prefeita Sheila Gama reclamou da perda do 20º BPM para Mesquita, que se emancipou da cidade há 13 anos.

- Esse batalhão que era nosso foi para Mesquita quando a cidade foi emancipada. Ninguém brigou. Vamos criar o guarda municipal - afirmou.

- Vamos criar a Secretaria de Defesa do Cidadão, para monitorar a cidade com as câmeras em cada ponto que concentra a massa da cidade - prometeu Walney Rocha.

Rogério Lisboa, por sua vez, defende a melhoria da iluminação pública na cidade e a criação de uma Guarda Municipal.

- Temos que ter muita luz, que dá sensação de segurança. A cidade arrecada muito para iluminação pública. Temos que dar um banho de luz. Outra coisa é o monitoramento por câmera. Tudo isso tem que ser ligado à PM e à Polícia Civil. Vamos abrir concurso para a Guarda Municipal - disse ele.



O peemedebista Nelson Bornier foi o único a não falar sobre o tema:

- Eu deixei R$ 19 milhões nos cofres da prefeitura. Vou acabar com o empreguismo. Tenho o governador e o vice-presidente da República no meu partido. É questão de saber aplicar os recursos.

Segundo Bloco do Debate

No segundo bloco do debate promovido pelo EXTRA entre candidatos a prefeito de Nova Iguaçu, o deputado federal Walney Rocha (PTB) perguntou a Sheila Gama (PDT), atual prefeita e candidata à reeleição, qual era a sua proposta de acesso à água.

- A primeira coisa que fiz quando assumi em 2010 foi ir ao Ministério das Cidades para cobrar as obras de água em Nova Iguaçu. Toda Nova Iguaçu vai estar com água na torneira até o fim de 2013. Se isso não ocorrer, vamos municipalizar a água - prometeu Sheila.
Rocha aproveitou a réplica para apresentar a sua ideia de municipalizar o serviço:

- Vamos criar a Companhia de Abastecimento de Água aqui em Nova Iguaçu.

- Fico abismada de ter candidato que já passou por aqui e não resolveu o problema de água na Baixada - respondeu Sheila, alfinetando o ex-prefeito e hoje candidato Nelson Bornier (PMDB).

Perguntando por Rogério Lisboa (DEM) sobre propostas para a área ambiental, o candidato Renato Gomes (PSTU) acusou o governo estadual de omissão no assunto:

- O governo do estado é o culpado pela falta de acesso à água. Vamos cobrar isso do governo do estado.

Em mais uma rodada de perguntas e respostas entre os candidatos à Prefeitura de Nova Iguaçu, o tema geração de empregos foi discutido entre os seis presentes ao encontro promovido pelo EXTRA no campus da Unig. Os incentivos fiscais, a criação de um distrito industrial, o investimento na qualidade de vida dos trabalhadores e a concessão de empréstimos a micro-empresários foram algumas das propostas apresentadas.

- As empresas estão saindo de Nova Iguaçu, o que gera grande prejuízo para a cidade. No nosso governo, vamos criar o distrito industrial para retomar com esse crescimento - prometeu Walney Rocha (PTB)

Nelson Bornier prometeu incentivos fiscais para os interessados em se instalar na cidade:

- A partir de 1º de janeiro, digo às empresas que quiserem vir para Nova Iguaçu que eu estarei de braços abertos, dando os incentivos necessários.

O candidato Rogério Lisboa (DEM) criticou a pequena geração de empregos e prometeu conceder empréstimos a microempresários, com o objetivo de fomentar o crescimento econômicos.

- A cidade não cria novos empregos. A gente perde direto para Queimados, que ficou com o nosso distrito industrial. Temos o projeto Banco do Povo, com empréstimos ao microempreendedor. Vamos separar R$ 3 milhões para isso e gerar mil empregos de cara. É um projeto inspirado em Belém do Pará - explicou o candidato.


Sheila Gama (PDT) rebateu as críticas e afirmou que seu governo está gerando empregos e trazendo investimentos para a cidade. Com ironia, pediu a Emílio Araújo (PSOL) sugestões para que ela coloque em prática, caso seja eleita.

Sheila não respondeu à crítica e voltou a mencionar o aeroporto de Nova Iguaçu como um motor de crescimento da cidade.

O deputado federal Nelson Bornier (PMDB) e o ex-deputado Rogério Lisboa (DEM) levantaram polêmica quando os candidatos a prefeito de Nova Iguaçu discutiam sobre relações institucionais entre esferas de governo no debate promovido pelo EXTRA.

Os dois criticaram a prefeita Sheila Gama por nunca tê-los procurado em Brasília para pedir emendas parlamentares destinadas ao município.

- Tem que existir a relação, mesmo você sendo de um partido de oposição. Você tem que ter parceria, isso nasce já no dia seguinte à eleição. Se não existir parceria, não pode ser candidato. Nunca fui procurado - criticou Bornier.

- Eu também nunca a recebi, prefeita Sheila, para pedir emenda orçamentária. Nunca entendi isso. Mas vale lembrar que essa é uma relação institucional. Não podemos achar que o partido A é amigo do partido B e vai ter privilégios - afirmou Lisboa.

Sheila Gama aproveitou a pergunta que deveria fazer,  para responder a crítica de Lisboa e Bornier:

- Nesses dois anos de mandato, eu não tive como estar todo dia em Brasília. Fui ao ministro da Previdência, das Cidades, da Saúde.

- A postura com que se faz isso é essencial. Tenho visto candidatos reivindicando para si a condição de representantes do governador do estado e da presidente da República em Nova Iguaçu. Como é que vai se cobrar deles? - questionou o candidato.


O deputado federal Walney Rocha (PTB) defendeu a relação com as outras duas esferas de governo.

- A parceria com o estado e a União tem que ser para dar fortalecimento político - afirmou.
No último bloco, os candidatos fizeram suas considerações finais.

O candidato do PSOL, Emílio Araújo, afirmou que o debate mostrou a validade de sua candidatura:

- Vamos melhorar a condição de vida da população de Nova Iguaçu. Queremos um governo honesto e democrático. Nossa candidatura enfrenta o poderio econômico de todas as outras, mas mostrou que estamos preparados para governar esta cidade.

O peemedebista Nelson Bornier afirmou que sua experiência anterior como prefeito o ajudará em um futuro governo.

- Construí escolas, não deixei dívidas e cuidei do funcionário público. Na segurança pública, vamos criar postos de DPOs (destacamentos de policiamento ostensivo) na periferia. Na escola, vamos tentar absorver o maior número possível de crianças para as escolas - prometeu.

O candidato do PSTU, Renato Gomes, afirmou que as promessas de seu partido são as "lutas das nossas vidas":

- Quando nós estamos na rua, observamos que a população não aguenta mais os mesmos candidatos. Pertencem ao mesmo grupo econômico, que é o capitalismo, os grandes empresários de Nova Iguaçu - afirmou.

O demista Rogério Lisboa aproveitou as considerações finais para criticar a falta de gestão do acesso à água.

- Ando pela cidade inteira, e as pessoas perguntam minhas propostas. Depois, sempre perguntam se eu vou voltar depois de eleito. Esse povo quer saber se ele será ouvido. Nosso governo terá sua ação baseada na sociedade civil organizada. O pouco dinheiro que a gente tem será executado naquilo que a população mais precisa - afirmou.

A atual prefeita e candidata à reeleição, Sheila Gama, disse que seu governo teve boas realizações.

- O prefeito passa e o funcionário público fica. Cuidamos dele. E também da educação. Sou do PDT de Darcy Ribeiro. Agora temos escola com boa alimentação e integral. Vamos construir dez novas escolas - prometeu.

O candidato Walney Rocha afirmou que, caso eleito, vai ficar "de pires na mão".

- Vou ficar de pires na mão, porque com a parceria é que vamos conseguir soluções efetivas para a região. A relação entre o governo e a população está cada vez mais distante. Precisamos realmente ouvir a sociedade civil organizada. Temos que ouvir aqueles que não têm voz - afirmou o petebista.

Dessa forma encerrou 3 horas debates com qualidade.

A batalha eleitoral por uma vaga de Vereador em Nova Iguaçu

As eleições municipais de 2012 estão chegando e como já observamos dezenas de candidatos a Vereadores estão na rua pedindo votos. Esse ano 900 pessoas solicitaram registros junto a Justiça Eleitoral para que pudessem concorrer a uma das 29 vagas para Câmara Municipal, considerando que aumentaremos em 8 vagas o número de legisladores.
Porém muitos candidatos ou eleitores acreditam que a obtenção de votos é simples, talvez pelo quantidade de tempo que a campanha já está na rua, já percebam, o quanto difícil é a candidatura de Vereadores. Considerando que em cada esquina ou bairros possuem uma quantidade enorme de candidatos, mesmo aqueles sem viabilidade eleitoral, o que prejudica candidatos com mais chances.
Nem sempre o mais votado ganha.
Na eleição proporcional a matemática eleitoral não leva em consideração os candidatos que obtiveram mais votos, mas sim um cálculo chamado Quociente Eleitoral.
Para que o candidato a vereador se eleja, a Justiça Eleitoral determina que os partidos e coligações alcancem os quocientes eleitoral e partidário. 
O primeiro é calculado pela divisão do número de votos válidos (excluem-se somente nulos - Brancos e Nulos) no município pela quantidade de cadeiras na Câmara dos Vereadores. 
O quociente partidário de cada coligação é definido pela divisão de votos válidos recebidos por um partido ou coligação pelo quociente eleitoral. 561.391
O município de Nova Iguaçu tem nove zonas eleitorais disponíveis, totalizando segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) 561.391 eleitores aptos a votarem. 
Se nos considerarmos as eleições municipais de 2000, 2004 e 2008, a média de comparecimento foi de 85% de eleitores, e desses que compareceram 92% deram votos válidos (nominal a algum candidato ou direto na legenda), o que resultou nos seguintes quocientes eleitorais: 2000 (16.621), 2004 (18.422) e 2008 (19.577). 
Considerando o total de 561.391 eleitores aptos e se utilizarmos os parâmetros acima apresentados para a projeções ao pleito de 2012, mantendo a média 85% das últimas 3 eleições de comparecimento as urnas, teremos 477.182 e ainda considerando a média de votos válidos de 92%, chegaremos a um total de 439.007.
A divisão para quociente eleitoral.


Após as contas iniciais, utilizamos o seguinte cálculo para obtermos o quociente eleitoral. Dividimos o total de votos válidos 439.007, por o número de quantidade de Vereadores, esse ano serão 29, com isso chegaremos ao total de 15.138 para o quociente que cada coligação e partido deve fazer no mínimo para começar eleger Vereadores de sua bancada.  
As Chapas para a disputa de Vereadores em Nova Iguaçu
Das 21 chapas apresentadas, segundo o site do TRE-RJ em 03 de setembro de 2012,  3 não tiveram nenhum candidato deferido, são eles: PCB, a Coligação Todos para vencer (PR/PRP) e a Coligação Todos por uma Nova Iguaçu (PSL/PSD). Das 3 chapas contestadas o PCB já anunciou que não disputará mais o pleito, a Coligação Todos para vencer, todos os candidatos do PR foram deferidos na chapa que também estavam inscritos somente pelo partido sem coligação, sobrando 5 candidatos do PRP na condição de indeferidos com recursos, sendo certo que se obtiverem aprovação da Justiça comporão uma chapa independente formadas por 5 candidatos. E por último a Chapa Todos por uma Nova Iguaçu foi determinado que os candidatos do PSL, eram dois ficassem com a Coligação Compromisso e Verdade com Nova Iguaçu, formada junto com PHS. Com isso o PSD ficou sozinho na chapa tendo 59 candidatos, sendo 46 indeferidos com recursos e 13 indeferidos.
Considerando esses dados, temos 20 chapas na disputa com seus candidatos a Vereadores. Desse total 627 candidatos já foram deferidos, 159 estão indeferidos com recursos, 1 foi deferido com recurso, 103 tiveram suas candidaturas indeferidas, 7 renunciaram, 1 a Justiça classifica como pedido não reconhecido, 1 candidato faleceu e 1 aguarda julgamento. Ou seja temos 785 candidatos na disputa entre deferidos, indeferidos com recursos e aguardando julgamento. Média de 27 candidatos por vagas.
Qual Partido ou coligação é mais fácil de se eleger?


Sabendo que os eleitos se dão por meio do quociente eleitoral de cada coligação ou partido e somando os candidatos deferidos e indeferidos com recursos por cada chapa, além de considerar a perspectiva de 15.138 votos para cada chapa atingir o quociente, chegamos as seguintes fontes. O PSTU é o Partido mais difícil de se eleger, com 2 candidatos deferidos, cada deve ter no mínimo 7565, depois o PRP caso tenha todos os 5 candidatos que no momento tenham revertidos sua situação de  indeferidos com recursos aprovados, cada um deve ter no mínimo 3028 votos e no PSOL 14 candidatos deferidos devem ter 1081 votos cada um para que o Partido eleja um representante. As três coligações teoricamente mais fácil de eleger representantes são: Para Seguir avançando (PT e PSB) dos 57 candidatos cada um deve obter no mínimo 280 votos, mesma quantidade de votos que a coligação Democracia e Liberdade (PSDC e PPL) deve obter. A coligação Renova Iguaçu (DEM e PSDB) com seus 56 candidatos deve obter 285 votos.
Os demais Partidos e Coligações.
Seguindo as mesmas projeções, apresento a quantidade mínima de votos por candidatos em cada partido ou coligação para obterem o quociente eleitoral. 
O PR com seus 22 candidatos precisa que cada um obtenha no mínimo 688 votos, a coligação Unidos somos fortes (PRTB/PTdoB) com seus 48 candidatos, sendo 23 deferidos e 25 indeferidos com recursos, precisa obter 658 votos cada. O PMN, com 29 candidatos deferidos e 10 indeferidos com recursos, precisa de 522 votos por cada candidato. O PTB com 30 candidatos deferidos e 5 indeferidos com recursos, precisa que cada um obtenha 504 votos. Já o PTN com 32 candidatos Deferido e 6 indeferido com recurso precisa de 473 votos. O PRB com 35 candidatos deferidos e 1 aguardando julgamento precisa de 432 votos. O PMDB possui 36 candidatos deferidos e 5 com recursos, precisando 420 votos em cada candidato. Os Comunistas do PCdoB com seus 37 candidatos precisa que cada um faça 409 votos. O PPS com 38 candidatos deferidos precisa de 398 votos. O PV com 40 candidatos deferidos e 2 aguardando julgamento precisa de 378. A coligação Frente Progressista Cristã (PP/PSC) com 53 candidatos precisa de 360 votos em cada candidato. A coligação Compromisso e Verdade com Nova Iguaçu (PSL e PHS) com 43 candidatos deferidos e 2 candidatos aguardando julgamento precisa obter 352 votos cada um, assim como a Coligação Trabalho com Respeito (PDT e PTC) e o PSD com todos os seus 46 candidatos indeferidos com recursos, caso obtenha aprovação precisará de 329 votos por candidato.
Esses números apresentados somente servem para visualização da situação de cada chapa para obter o quociente eleitoral a partir de seus candidatos, os dados não somam os votos diretos nas legenda dos partidos.
Projeções de eleitos por coligação.
Considerando minha experiência eleitoral e observando o ritmo de campanha dos candidatos a Vereadores na Cidade, salvo engano, afirmo que das 20 chapas inscritas, 17 com certeza chegarão ao quociente eleitoral, com isso ainda teremos 12 vagas de Vereadores a serem distribuídas com as chapas mais votadas, e essa distribuição das 12 vagas já fica para um próximo artigo, onde pretendo analisar o perfil dos candidatos de cada chapa, considerando a votação em pleitos passados e o volume de campanha na rua.