Desigualdade: sinônimo de...
Conforme estudos da Fundação Seade, existem mais de 2 milhões de jovens entre 18 e 24 anos que estão fora da escola, só no estado do Rio de Janeiro. Vivemos uma realidade cada vez mais estranha, onde milhares de pessoas continuam praticamente semi-analfabetas em um mundo onde, até para ser faxineiro ou office-boy, pedem o diploma do segundo grau! Infelizmente, existe uma legião de brasileiros desempregados ou, muito mal empregados.
Mas que estória é essa? Vivemos na era do computador, das viagens espaciais, da clonagem, robôs inteligentes... Afinal, que mundo é esse? Um mundo cada vez mais desigual, o que gera uma camada da sociedade que se autodenomina elite e os outros são simplesmente “outros”. Tal desigualdade só pode gerar violência, miséria, doenças físicas e mentais, além do aumento do consumo e venda de drogas, álcool, etc...
Li, em uma coluna recentemente, uma matéria sobre a visita ao Brasil do filósofo inglês Alain de Botton. Em sua passagem rápida pelo Pais, ele comentou: “O Rio de Janeiro é a visão do inferno. A desigualdade vista aqui é algo extremo”.
Claro que não precisaríamos ouvir frases assim, ainda mais vindas de um estrangeiro. Mas, infelizmente, são verdadeiras. Não só Rio de Janeiro, como o Brasil inteiro, em especial as regiões mais distantes, são um retrato fiel da época da monarquia, quando os reis e rainhas se esbaldavam de tanto fazer nada, comer e beber em suas cortes, enquanto seus súditos dormiam nas ruas, comiam restos e, quando muito, conseguiam um emprego de faxineiro ou dama da corte.
Dizem os “experts” em economia que o Brasil mudou. Temos, agora, a classe emergente. Até as Casas Bahia estão abrindo lojas na favela da Rocinha, todos estão consumindo! E quem disse que comprar tablets ou TVs de 50 polegadas em dez vezes “sem juros” é sinônimo de igualdade?
Mas que estória é essa? Vivemos na era do computador, das viagens espaciais, da clonagem, robôs inteligentes... Afinal, que mundo é esse? Um mundo cada vez mais desigual, o que gera uma camada da sociedade que se autodenomina elite e os outros são simplesmente “outros”. Tal desigualdade só pode gerar violência, miséria, doenças físicas e mentais, além do aumento do consumo e venda de drogas, álcool, etc...
Li, em uma coluna recentemente, uma matéria sobre a visita ao Brasil do filósofo inglês Alain de Botton. Em sua passagem rápida pelo Pais, ele comentou: “O Rio de Janeiro é a visão do inferno. A desigualdade vista aqui é algo extremo”.
Claro que não precisaríamos ouvir frases assim, ainda mais vindas de um estrangeiro. Mas, infelizmente, são verdadeiras. Não só Rio de Janeiro, como o Brasil inteiro, em especial as regiões mais distantes, são um retrato fiel da época da monarquia, quando os reis e rainhas se esbaldavam de tanto fazer nada, comer e beber em suas cortes, enquanto seus súditos dormiam nas ruas, comiam restos e, quando muito, conseguiam um emprego de faxineiro ou dama da corte.
Dizem os “experts” em economia que o Brasil mudou. Temos, agora, a classe emergente. Até as Casas Bahia estão abrindo lojas na favela da Rocinha, todos estão consumindo! E quem disse que comprar tablets ou TVs de 50 polegadas em dez vezes “sem juros” é sinônimo de igualdade?
Tony Bernstein
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